Janeiro Branco: mês de conscientização da saúde mental e emocional

Neste mês de janeiro inicia-se a campanha Janeiro Branco, que como tantas outras na área da saúde, objetiva conscientizar e promover conhecimento e engajamento, a uma questão das mais prementes...
29 de janeiro 2024 | Atualizado em 29 de janeiro 2024

Neste mês de janeiro inicia-se a campanha Janeiro Branco, que como tantas outras na área da saúde, objetiva conscientizar e promover conhecimento e engajamento, a uma questão das mais prementes e importantes da nossa sociedade na atualidade, a saúde mental de todos nós.

Prestar esclarecimento para os cuidados com a saúde mental e emocional das pessoas, a partir da prevenção de doenças e transtornos mentais oriundos do estresse, e da falta de adaptabilidade da grande maioria da população, é o maior objetivo desta campanha bastante oportuna nos dias de hoje.

As doenças, síndromes e transtornos mentais, tais como, depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-trauma, transtorno do pânico, síndrome de burnout, os transtornos de humor, entre outros, podem ser causados por uma série de fatores, a depender do contexto sócio-familiar e ambiental do indivíduo, mas causas como o componente genético, os ambientes em que transita, as relações que estabelece no seu dia-a-dia, o estresse, experiências traumáticas ao longo da vida, e o abuso de álcool, drogas e substâncias, são fatores e elementos determinantes ao acometimento de alguma doença, síndrome ou transtorno mental durante a vida.

Todo este contexto acaba por afetar e causar muitos prejuízos à grande maioria da população, de uma maneira, ou de outra, tornando os indivíduos, disfuncionais e incapazes de se adaptar à sua realidade e ao seu contexto de vida, adoecendo-os e deixando-os impossibilitados, temporária ou permanentemente, de exercer suas funções laborais. E é nesta perspectiva, caro leitor, que se torna bastante oportuna a reflexão deste importante tema, quando pensamos nos lugares onde vivemos, onde trabalhamos, onde transitamos, e também, não só nas relações que estabelecemos, mas sobretudo, na qualidade das relações que construímos e estabelecemos em todos esses lugares e ambientes nos quais vivemos ou trabalhamos. E diante disso, parece-me que o ambiente coletivo, o ambiente condominial, o ambiente residencial, são de suma importância para esta reflexão e para este alerta, e também porque carregam consigo, todos esses elementos e potenciais fatores de risco à saúde mental das pessoas que alí convivem, e ao síndico, esta figura central que transita por todos os ambientes coletivos e relaciona-se com todos que ali estão.

Neste sentido, é imprescindível e fundamental na atualidade, que se dê a devida atenção e importância a este tema tão caro e relevante em nossas vidas, sobretudo quando vivemos e dividimos espaços e lugares coletivos, como os condomínios e residenciais, onde as relações que se estabelecem são intensas e frequentes, nos obrigando a adaptarmo-nos ao contexto e aprendermos novas habilidades sociais, e com isso desenvolvermos e exercitarmos uma nova atitude diante do mundo e das pessoas, pois tudo que teremos em troca de tudo aquilo que nos rodeia, depende de uma única coisa, da nossa atitude.

Danilo Lopes Jr. é Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta.

 

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