A seara condominial é um ambiente de negócios e desenvolvimento social

Já faz algum tempo que o setor condominial se consolidou como um ambiente próspero de negócios.
15 de setembro 2022 | Atualizado em 12 de julho 2024

Já faz algum tempo que o setor condominial se consolidou como um ambiente próspero de negócios.

Muitos setores da economia que em algum momento flertaram com os condomínios, oferecendo as soluções que antes somente eram oferecidas de forma genérica e tradicional, começaram a lapidar seus produtos e serviços para atender exclusivamente condomínios.

Não faz muito tempo mendigávamos por produtos e serviços com perfil exclusivo para condomínios, como contas correntes, empréstimos, tecnologias, pacotes exclusivos, atendimento especializado e tudo que um setor que impacta na economia merece.

Passado esse tempo, o que hoje constatamos é um forte desenvolvimento como ambiente de negócios, muitos deles na verdade atraídos pela liquidez das contas e no histórico dos condomínios serem bons pagadores. É evidente que muito se conquistou nesses últimos anos, mas não podemos deixar de considerar que muito ainda se deve aprimorar.

A começar pela forma de se fechar um negócio com um condomínio. É comum recebermos relatos de empresas que migraram para o setor condominial e que por muito tempo atendiam seus clientes tradicionais fora desta seara, estranharem a dimensão da jornada do cliente entre o pedido de orçamento até o fechamento do pedido.

Via de regra, no mercado tradicional, o poder de decisão de fechamento está na mão de uma ou pouquíssimas pessoas. Já no condomínio, dependendo da quantia que se está falando, ou o impacto que tal negociação irá proporcionar na vida da massa condominial, essa decisão irá percorrer uma jornada pavimentada de critérios, ritos e responsabilidades que tem por objetivo minimizar os danos que tal decisão possa vir a causar a esta coletividade.

Tenho percebido que as empresas com maior sucesso na oferta de soluções para condomínio são aquelas que entendem com mais facilidade esta jornada, e que assim lapidam seu modelo de negócios e suas gerências comerciais para atender condomínios.

Outra face da medalha está em divulgar que a seara condominial, além de um ambiente próspero para negócios, deve ser tratado como um ambiente de desenvolvimento social e pessoal.

Tenho insistido que os fornecedores de produtos e serviços devem ser tratados como capacitadores de mercado, uma vez que suas soluções não tem outro objetivo que capacitar os players que atuam na função de síndico com o propósito de trazer benefícios para quem vive em condomínios, maximizando seu bem-estar e minimizando suas dores.

Rogério de Freitas é graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial e Síndico Profissional.

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