Seu condomínio tem morador preconceituoso?

Passa dia, entra dia, o que mais verificamos nas mídias sociais e nos meios de comunicação são as grandes situações de preconceito que vem sendo enfrentado por condôminos, empregados e até visitantes dos condomínios
A situação beira ao absurdo com ameaça à integridade moral e física das pessoas. Isso deve acabar! Isso é crime!
Mas, de que forma a administração condominial deve enfrentar essa situação?
Para que se possa enfrentar essa situação, é fundamental a união entre os demais condôminos e a administração condominial para o combate efetivo ao morador que exerce a alguém qualquer tipo de preconceito, seja racial, a pessoas com limitações intelectuais ou motoras, social, mulheres, ou qualquer outro.
Inicialmente, necessita-se entender o que é preconceito, saber identifica-lo, combate-lo, independente da “queixa” ou motivação da vítima, estar atento ao que acontece dentro das áreas daquele condomínio. Isso é dever de todos que compõem o condomínio e para isso temos que nos isentar de julgamento da nossa própria experiência e termos empatia verdadeira com a vítima do ato racista.
Reportando-nos a repercussão e recorrência de atos de racismos que vemos noticiados com uma frequência absurda atualmente, a administração condominial e a massa condominial devem buscar a instrução para combater com esmero e efetividade qualquer atitude racista e preconceituosa. Atos de administração como multa, devem ser ações de tentativa impeditiva de atos racistas praticados pelos condôminos, mas caso seja ineficaz a medida administrativa, a busca pelo amparo jurídico deve ser ato contínuo e imediato, para auxiliar no combate ativo para dar fim ao preconceito no ambiente condominial.
No âmbito jurídico, o que reafirmamos é que além de crime e a vítima deva buscar o amparo da Justiça, racismo traz à vítima grande problemática emocional e o ofensor traz para aquele condomínio uma problemática de instabilidade a todos que ali convivem, transtornando o ambiente e d-estoando do que o condomínio deve ser, um lar.
Com a união de todos devemos combater o preconceito com firmeza e afirmar o posicionamento da gestão condominial, amparar a vítima em todos os aspectos, inibir a conduta do opressor tanto administrativamente, quanto juridicamente. A massa condominial é forte e deve zelar pela humanidade, compaixão, empatia e dignidade de qualquer pessoa, devendo ser questão de honra para todos.
Fernanda Machado Pfeilsticker Silva é advogada, pós-graduada em Direito Imobiliário, Negocial e Civil e pós-graduada em Direito Processual Civil. Atua na área do Direito Imobiliário, ramo condominial.
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