Tem um caminhão vindo em nossa direção, devemos desviar ou seguir em frente?

Colega de sindicatura quero lhe propor uma reflexão: imagine que o condomínio em que você atua é um ônibus lotado e você está na condução. Em uma determinada estrada, vindo em sua direção, percorrendo o sentido contrário, vem o caminhão da demanda
19 de novembro 2021 | Atualizado em 12 de julho 2024

Colega de sindicatura quero lhe propor uma reflexão: imagine que o condomínio em que você atua é um ônibus lotado e você está na condução. Em uma determinada estrada, vindo em sua direção, percorrendo o sentido contrário, vem o caminhão da demanda

Você, assim como o condutor do caminhão da demanda são forçados a decidirem entre duas opções: sair da estrada no momento do encontro, ou permanecer na estrada contando que o outro decida sair. Sendo que aquele que permanece na estrada, quando o outro desiste, sai vitorioso e consegue chegar ao seu destino. Se ambos permanecem na estrada é o fim de jogo para todos, colisão fatal. E se ambos saem para o acostamento é empate, onde é dada a opção de recomeçar o jogo.

Pode parecer sem sentido essa proposição na ótica da sindicatura, mas são proposições que vários setores como economia, política, filosofia, ciências militares e o mundo corporativo se apoiam para formar os seus líderes e impactar o ambiente em que atuam.

Está mais que consolidado o entendimento que a função de síndico é muito mais do que pagar contas, aplicar multas e convocar assembleias. É estar capacitado para tomar as decisões que proporcionarão o melhor para a massa condominial.

Voltando a nossa reflexão, gostaria de me apegar a um ponto. A importância da conexão. Se os condutores dos veículos pudessem se comunicar e pactuar uma alteração de rota, onde ambos direcionassem o mesmo destino, teríamos a melhor solução do problema. Anulando assim o risco do impacto e a fatalidade da colisão. Fica claro que o maior número de interações entre os “players” do mercado condominial proporcionarão melhores e mais seguras opções para todos.

Outro ponto a se abordar é que estamos vivendo um momento em nosso setor em que muitos ainda estão buscando a resposta certa entre as opções sair ou continuar na estrada. É preciso massificar o entendimento que o eixo deve ser mudado e o equilíbrio está na conexão e proposições de novas alternativas que afastem a possibilidade do impacto.

A sindicatura é uma estrada que não dorme, as demandas não costumam parar no acostamento, sempre haverá um caminhão vindo ao nosso encontro e para não colidir com ele é preciso o apoio de meios que nos ajudem a conectar e pactuar as rotas, sejam estes meios as associações, informativos, eventos e influências.

Rogério de Freitas é graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial e Síndico Profissional.

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