Guarita blindada é um dos requisitos para segurança

  A guarita é a célula de segurança do condomínio. O local que possibilita o controle de entrada e saída de pessoas. Para que ela cumpra a sua função, o...
04 de março 2013 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

A guarita é a célula de segurança do condomínio. O local que possibilita o controle de entrada e saída de pessoas. Para que ela cumpra a sua função, o tenente coronel Araújo Gomes, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Florianópolis, destaca três aspectos a serem observados: localização, arquitetura e resistência. “A guarita deve ser instalada em local que dificulte a aproximação de pessoas estranhas. A arquitetura deve ser confortável para o funcionário manter o nível de atenção, além de permitir a visualização panorâmica. Por fim, deve ser resistente a ataques”, explica.

No Residencial Thomaz Chaves Cabral, a síndica Dirlei Maria Gonçalves conta que, apesar de o condomínio nunca ter tido sua segurança ameaçada, os moradores sentiram a necessidade de proteger a guarita. “Investimos na blindagem e estamos mais tranquilos, pois o porteiro ou vigilante está protegido para contatar a polícia ou empresa de segurança quando necessário”, diz.

De acordo com o consultor em segurança e diretor comercial da Magma Blindagens, Marco Olivan, a proteção do funcionário na guarita é fundamental para a segurança do condomínio. “Em casos de ataques ou suspeitas de irregularidades, o empregado precisa ter a tranquilidade para agir lá dentro sem temer um tiro. Se o bandido ganha posse da guarita, ele toma conta do condomínio todo”, alerta.

É comum em construções mais antigas a guarita estar localizada na portaria externa, permitindo o acesso direto de pessoas desconhecidas. Nesses casos, constatada a dificuldade de reposicionar a área de vigilância, muitos moradores optam por investir na blindagem. Esse recurso é eficaz, no entanto, o condomínio precisa contar com empresa homologada e idônea. “A blindagem arquitetônica é regida por normas do Ministério da Justiça através do Exército, órgão que homologa as empresas deste segmento”, informa o consultor. Segundo Olivan, as empresas que trabalham com esse produto assumem responsabilidade civil e criminal.

As empresas que atuam com esse tipo de produto devem ter o Certificado de Registro (CR) junto ao Exército. Além disso, as empresas que fabricam produtos balísticos devem submetê-los a testes balísticos aplicados pelo Centro de Avaliação do Exército (CAEx). Após o teste, o Exército emite um Relatório Técnico Experimental (ReTEx). “Sem essa documentação, a empresa está irregular”, acrescenta Olivan.

Níveis

Existem vários níveis de blindagem, que variam de acordo com a potência da arma fogo. Em condomínios, o nível mais comum é o de IIIA - resistente a projétil de uma arma Magum 44, por exemplo. O custo de uma guarita com 4 metros quadrados de vidros nessa resistência, mais porta blindada no mesmo nível, fecho eletromagnético e gaveta de transferências é ofertado pelo mercado pelo valor aproximado de R$ 17 mil. As guaritas condominiais blindadas em nível III - resistentes a projétil de fuzil – com as mesmas especificações do outro exemplo, são oferecidas pelo valor aproximado de R$ 21 mil.

Dicas

  • O funcionário de guarita deve evitar o acesso à área externa. Para isso, o ideal é que a área de vigilância seja equipada com banheiro, passa volume e itens necessários.
  • A segurança é composta por um conjunto de ações: capacite seu funcionário para que ele conheça os procedimentos de segurança.
  • Solicite o acompanhamento de um consultor de segurança para a estruturação da guarita.
  • Numa ocorrência, acione a Polícia Militar pelo número 190.

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