Condomínios podem contribuir para evitar queda em idosos

Quedas representam risco para a saúde de pessoas com mais de 65 anos
O envelhecimento é um processo natural em que com o passar dos anos o corpo se torna mais frágil e requer mais cuidado
De acordo com dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, a população brasileira está envelhecendo. O número de pessoas com 60 anos ou mais subiu para 15,1% da população em 2022. Dez anos antes, em 2012, o percentual era de 11,3%.
Portanto, essa parcela da população que cresce ano a ano precisa de uma atenção especial, tanto nas estruturas físicas onde vivem como em atitudes dos que o rodeiam, já que o fator envelhecimento já não lhes permite tanta agilidade nos movimentos. Condomínios devem estar preparados para esses moradores: rampas, corrimões nas escadas e faixas antiderrapantes em calçadas e degraus são alguns dos cuidados essenciais para a segurança dos idosos.
Além do espaço físico adaptado as suas necessidades, o acolhimento é outro fator importante na qualidade de vida dos idosos. É o que sugere uma pesquisa coordenada pelo professor Alexandre Kalache, especialista em terceira idade, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. O resultado da pesquisa conclui que, para os entrevistados, o melhor amigo do idoso é o porteiro do seu prédio, e o pior inimigo é o motorista de ônibus.
O zelador Neto Zailo, concorda com o resultado. “Sempre procuro ajudar, abrindo uma porta ou auxiliando-os no que for possível”, observa. O reconhecimento à atitude por parte dos idosos é instantâneo. “Eles sempre retribuem com uma atenção especial. Gostam de conversar”, diz o zelador.
Segurança
Preocupados com a segurança dos moradores idosos, cada vez mais condomínios estão se adequando com a instalação de corrimões e rampas para auxílio na locomoção desses moradores.
Estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos e, que um em vinte daqueles que sofreram uma queda sofram uma fratura ou necessitem de internação. Dentre os mais idosos, com 80 anos e mais, 40% caem a cada ano. Os dados são do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia).
“Após hospitalização por queda, algumas complicações podem culminar com morte. A queda foi considerada um dos preceptores de mortalidade em estudo realizado no exterior”, aponta o médico especialista em geriatria, Mauro Montaury de Souza. O especialista chama a atenção para fatores de risco ambientais que podem alcançar, conforme o estudo, até 50% das quedas entre os idosos da comunidade.
Algumas precauções simples que fazem a diferença
• Na limpeza de corredores evite resíduos que possam ter sabão ou detergentes
• Não use tapetes ou panos em corredores do condomínio
• Áreas poucos iluminadas ou com luzes queimadas podem favorecer acidentes
• Locais de aclive ou declive devem ter corrimão e placas informando da sua existência
• Coloque placas, números, nomes ou informações em locais estratégicos, bem visíveis e de fácil acesso
• Pisos escorregadios, calçadas quebradas ou irregulares favorecem quedas
• Quando estiver acontecendo qualquer obra ou limpeza no piso do prédio, coloque placas de alerta.
Veja abaixo a proporção da população brasileira por idade:
• 0 a 4 anos: 6,8%
• 5 a 17 anos: 17,9%
• 18 a 24 anos: 10,6%
• 25 a 39 anos: 23,9%
• 40 a 59 anos: 25,6%
• 60 anos ou mais: 15,1%
Fonte: IBGE
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