ABASTECIMENTO

Nova tarifa de água da Casan extingue consumo mínimo

Aproximadamente 40% dos usuários poderão pagar mais pela nova tabela, caso não reduzam seu consumo atual
28 de fevereiro 2020 | Atualizado em 12 de julho 2024

Aproximadamente 40% dos usuários poderão pagar mais pela nova tabela, caso não reduzam seu consumo atual

Entra em vigor a partir de 1º de março uma nova Estrutura Tarifária dos serviços de abastecimento de água e esgoto nos 195 municípios do Sistema CASAN. Os novos valores e conceitos que foram definidos pelas agências reguladoras levarão em conta o consumo medido em março, para pagamento nas faturas do mês de abril.

A principal mudança na nova tabela é o fim do consumo mínimo de 10 metros cúbicos, cujo valor atualmente é de R$ 45,19. Em seu lugar entra uma tarifa pela disponibilidade do serviço, no valor de R$ 29,49, e a partir daí uma cobrança pelo consumo efetivamente apontado no hidrômetro. Entre 1 e 10 metros cúbicos, por exemplo, o valor é de R$ 1,96 por metro cúbico (a cada mil litros). E entre 11 e 25 metros cúbicos o valor passa para R$ 9,11 (Veja tabela abaixo).

O objetivo dessa mudança é estimular um uso mais consciente de água, premissa presente em toda a nova estrutura. “Quem economizar mais, pagará menos”, resume o Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da CASAN, Ivan Gabriel Coutinho.

Acompanhado de técnicos da Companhia, Gabriel começa a percorrer o Interior do estado para compartilhar os novos valores e conceitos com todas as equipes da empresa de modo que a informação chegue de forma clara aos usuários. Após os treinamentos, os técnicos estarão disponíveis para esclarecimentos da imprensa.

A Companhia divulgará todas as informações possíveis para não surpreender os usuários. Pelos dados atuais do cadastro da empresa, pelo menos 50% dos usuários terão redução na tarifa. Outros 16% que antes não eram estimulados a economizar – pois pagavam a tarifa de consumo mínimo – agora serão incentivados a reduzir o consumo e, assim, pagar uma fatura menor.

O Gerente Comercial, Paulo Peressoni, alerta que “aproximadamente 40% dos usuários poderão pagar mais pela nova tabela, caso não reduzam seu consumo atual”. O acréscimo máximo na fatura será de 10%, mas não representará aumento de arrecadação da Companhia devido aos menores valores da faixa até 8 m3 e dos demais usuários que reduzirem seu consumo. “Trata-se de uma redistribuição tarifária”, explica Peressoni.

O consumo médio dos moradores de Santa Catarina é de 154 litros/dia, um número que pode ser reduzido com a adoção de pequenas práticas, como fechar a torneira enquanto ensaboa a louça ou, principalmente, se reduzir o tempo ao banho, pois o chuveiro é um grande consumidor de água tratada. O site www.casan.com.br  traz inúmeras dicas práticas para reduzir o consumo e diminuir a tarifa da água.

Fonte: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan

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