Conheça as principais áreas de risco para as crianças em condomínios

Crianças só devem acessar a piscina acompanhada dos pais ou responsáveis
Locais devem receber placas de sinalização para evitar acidentes
Casos de acidentes em condomínios não são raros, tanto que imagens de crianças em situação de risco aparecem com frequência na internet. Os riscos de ocorrências graves podem ser evitados não só por pais e responsáveis, mas também pelos profissionais que cuidam dos prédios.
Parapeitos, casas de máquinas, áreas de gás, piscinas, garagens e terraços são alguns dos locais que oferecem riscos, principalmente para crianças desacompanhadas e por adolescentes. Seja por curiosidade ou ingenuidade, histórias tristes podem ser escritas a partir de acidentes em condomínios. O engenheiro civil e consultor de segurança André de Pauli tem catalogado diversos locais que podem gerar algum risco. Ele cita, inclusive, um caso bastante comum.
"Tenho catalogadas 151 ameaças em condomínios e sempre reforço a importância de investir em segurança e prevenção. Houve um caso em que funcionários de uma empresa faziam a manutenção no terraço e por algum motivo deixaram a porta de acesso à laje aberta. Crianças que estavam brincando desacompanhadas subiram e havia o grave risco de queda. Essas áreas precisam ser bem fechadas e as empresas contratadas também precisam ser orientadas pelo síndico", relata.
Responsabilidades
E em casos de acidentes em áreas de risco o condomínio pode ser responsabilizado? Rodrigo Machado, administrador e professor em cursos de formação de síndicos, explica que pode, mas desde que seja constatada a negligência nas normas de segurança.
"A sinalização 'protege o condomínio' de ser o culpado por algum acidente, já que havia um aviso. Porém, se o local estiver aberto, a responsabilidade é do condomínio. O condomínio em suas condições legais tem que oferecer segurança. É importante frisar que os pais devem sempre orientar os filhos", pondera.
Importância da sinalização
As áreas de risco precisam estar sempre sinalizadas. A cor das placas também ajuda na orientação dos pais aos filhos. O administrador Rodrigo Machado reforça a importância da comunicação entre síndicos e moradores para que incidentes envolvendo crianças sejam evitados.
"Todo lembrete que o síndico fizer vale como reforço de informação. Toda orientação é benéfica dentro da comunidade e não precisa ser feita apenas em assembleias. Mesmo não havendo obrigação, o síndico deve ser atuante para deixar explícito os riscos e a forma correta de utilizar essas áreas".
O engenheiro André de Pauli destaca outra situação que pode ocorrer envolvendo adolescentes: sabotagem como forma de brincadeira e por desconhecimento do perigo. Desse modo, o síndico deve inspecionar de forma rotineira as áreas para verificar se as portas e janelas estão fechadas, como em casas de máquinas.
"Se você deixar uma área dessas desprotegida há risco de acidente e sob responsabilidade do condomínio, mas essas áreas com restrição de acesso têm também por objetivo evitar casos de sabotagem".
Principais áreas de risco em condomínios
â Casa de máquina
â Central de gás
â Central elétrica
â Escadas
â Fosso de elevador
â Fosso de luz e ventilação
â Lixeiras
â Parapeitos
â Piscina
â Garagem
â Sacadas
â Terraço
Serviço
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