A regularidade da manutenção elétrica traz segurança e economia

Quedas de luz, disjuntores que desarmam, oscilações de energia, são apenas algumas das situações encontradas que nos reportam à necessidade das manutenções preventivas, especialmente em condomínios residenciais
11 de outubro 2021 | Atualizado em 12 de julho 2024

Quedas de luz, disjuntores que desarmam, oscilações de energia, são apenas algumas das situações encontradas que nos reportam à necessidade das manutenções preventivas, especialmente em condomínios residenciais

Em geral, as manutenções preventivas de instalações elétricas devem ser feitas a cada 2 anos, podendo esse intervalo ser ainda menor, dependendo do tipo e localização da edificação (residencial, comercial, proximidade com o mar, etc.).

A melhor alternativa para um gestor condominial, é buscar especialistas em cada área. Empresas de Engenharia Elétrica, registradas no CREA, que fazem os procedimentos conforme determinação da CELESC, podem oferecer análise e serviços técnicos para cada situação.

Incêndios originados por problemas em instalações elétricas, representam mais de 90% dos incêndios registrados (CREA) e são 8 vezes mais letais que outros tipos (CBMSC). Então é fundamental analisar periodicamente o bom funcionamento e o dimensionamento das instalações.

Em edifícios novos e seminovos, a regularidade da manutenção traz, além de segurança, a possibilidade de economia, aumentando a vida útil das instalações. Em prédios mais antigos (acima de 20 anos), muitos tem indicação de retrofit (reforma com atualização/ampliação) e aí, os resultados são ainda mais expressivos, tanto no aumento da segurança, da eficiência, quanto no consumo de energia elétrica, o que resulta em inevitável reflexo no valor da fatura de energia.

Nas edificações verticais, os resultados podem levar a reduções de até 40% no consumo de energia elétrica dos apartamentos. Esse é um resultado que vem sendo alcançado em muitos condomínios e que tem sido determinante para a tomada de decisão sobre o momento certo para aprovar obras tão importantes.

Diante de tudo isso, observa-se que além dos aspectos de segurança, eficiência e economia, há também os aspectos legais. Questões relacionadas à responsabilidade civil e criminal do síndico, a regularidade junto aos órgãos competentes (CELESC, CREA, CBMSC) e estar com as manutenções em dia, faz com que, em caso de sinistros, o condomínio esteja apto a receber indenização das seguradoras.

Néia Lehmkuhl é Administradora, Especialista em gerenciamento de projetos, Pós-graduanda em Gestão da Segurança Contra Incêndio e Pânico e Gerente de Projetos na Portal Sul Energia

 

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