Conselho fiscal ajuda a monitorar contas do condomínio

Há condomínios que mantêm os conselhos consultivos ou fiscais, mas estes cargos não são mais obrigatórios por lei.
O advogado Fernando Amorim Willrich, explica que o Código Civil desobrigou o condomínio de eleger pessoas para essas funções.“O conselho fiscal pode existir se os moradores decidirem que é importante. A legislação atual dá liberdade para se escolher. Cada condomínio pode decidir o que é melhor”, diz.
Nos condomínios em que a função existe, os três integrantes – que são eleitos junto com o síndico em assembleia – tem a incumbência de fiscalizar as contas, verificar os balancetes, fazer a conferência dos números.
De acordo com Rosely Schwartz, administradora e contadora, quando possível o síndico deve dividir as atividades de acordo com as aptidões dos seus conselheiros. “Desta forma, poderá direcionar um engenheiro para fiscalizar uma obra e um contador para verificação contábil mais profunda”, exemplifica.
Geralmente quando faz a opção de morar em condomínio, o morador esquece-se de que fará parte de um grupo e que esse para existir com eficácia, necessita organizar-se e criar objetivos a serem atingidos, para o que sua participação é fundamental.
“Cada integrante do grupo possui suas próprias habilidades e traz consigo seus traços individuais que acabam influenciando os demais. É preciso valorizar todos os membros do grupo”, avalia.
DICAS:
- Analisar as contas apresentadas pelo síndico
- Emitir parecer sobre as contas e apresentá-lo em assembleia geral
- Autorizar o síndico a efetuar despesas extraordinárias não previstas no orçamento
- Auxiliar o síndico em suas atividades.
- Tomar decisões administrativas em nome do condomínio, sem a autorização do síndico.
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