Condomínios se preparam para receber carros elétricos

  Garagens adaptadas com tomadas exclusivas para uso do morador que ao chegar após um dia serviço, abastece seu carro elétrico. A situação por enquanto é hipotética, mas não está...
14 de março 2011 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

Garagens adaptadas com tomadas exclusivas para uso do morador que ao chegar após um dia serviço, abastece seu carro elétrico. A situação por enquanto é hipotética, mas não está longe de se tornar realidade. Em São Paulo, construtoras já projetam empreendimentos para atender a este público consumidor. No Brasil a expectativa é que os novos veículos cheguem às ruas até 2013

De acordo com o professor de mecânica eletrônica no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), os carros elétricos podem representar até 50% de economia no uso de combustíveis como o GNV(Gás Natural Veicular). “No Brasil já temos alguns veículos top de linha da Corolla e da Fusion que trabalham com o motor de combustão interna (convencional) e o motor elétrico”, aponta Reginaldo Magalhães. Pela economia representada e pela redução da poluição, o professor acredita que os carros elétricos sejam uma tendência para o futuro.

Para o síndico do condomínio Itália, em Coqueiros, o carro elétrico é uma opção interessante. "Qualquer alternativa de meio de locomoção que não use o combustível fóssil, petróleo ou gás é mais interessante para as cidades. Se isso se popularizar é melhor”, avalia MosimaRogério de Souzann. “Agora vamos ver quando esta tecnologia vai estar disponível em um preço bom para todos, para quem vende e para quem compra”, completa.

O professor Magalhães informa que o uso de carros elétricos em outros países já é mais comum. “Têm pessoas especializadas em transformar motores para o modelo elétrico”, observa. “No Brasil o volume de vendas ainda é pequeno e o acesso aos modelos vai demorar, já que até agora só está disponível para os modelos top de linha”, completa.

Consumo

Magalhães avalia ainda que os condomínios deverão disponibilizar tomadas individuais nas garagens de cada morador. “Os proprietários dos carros elétricos não poderão usar a luz do condomínio. Seria como os hidrômetros individuais, em que cada morador sabe quanto gasta e paga pelo que consome”, exemplifica o professor.

A velocidade limitada de até 130 km e pouca duração das baterias são as principais desvantagens apontadas pelo professor na utilização dos carros elétricos. “Com os motores híbridos, o motorista tem a opção de passar para a gasolina e a bateria poderá ser recarregada com o carro andando”, contesta Magalhães.

O carro elétrico pode transportar até quatro pessoas e na comparação com o modelo a gasolina, ele deixa de emitir uma tonelada de CO2 por ano. O custo por quilômetro rodado é cerca de um terço do custo de um carro compacto comum. Segundo os diretores da Mitsubishi, o carro elétrico poderá estar no mercado brasileiro em 2013.

“A alternativa é interessante, mas também é bom as pessoas pensarem em usar menos o carro. Isso é mais importante do que esperar o carro elétrico", conclui o síndico Mosimann

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