Carnaval: festa nas ruas, atenção nos condomínios

O cotidiano de condomínios em cidades turísticas como Florianópolis e Balneário Camboriú muda com a chegada de inúmeros visitantes
Aqueçam os seus tambores, que o Carnaval já está chegando! A festa popular brasileira mais famosa do planeta mexe com o coração e também com a rotina do país, que praticamente para e aproveita todos os dias da folia. É claro que há também quem prefira esta oportunidade para sair de circulação em busca de descanso e tranqüilidade, fugindo de toda a agitação comum desta época.
Mas a verdade é que a maior festa brasileira também afeta diretamente a rotina dos condomínios, principalmente em relação à segurança. A grande alteração no cotidiano de condomínios residenciais em cidades turísticas como Florianópolis, Balneário Camboriú e Itapema é a chegada de inúmeros visitantes, além dos que já estão em temporada.
Na opinião de Helio Beuter, gestor de cursos e treinamentos para porteiros e zeladores na Capital, é importante que o morador que recebe visitas no período do carnaval informe ao porteiro o nome de seus hóspedes, visto que o entra e sai dos prédios pode ocorrer durante a madrugada e comprometer a segurança do condomínio. “Isto não acontecendo, o porteiro deverá fazer a abordagem e identificação da pessoa e a confirmação, junto ao morador, para que este autorize ou não a entrada do visitante. Em caso de dúvida o morador deve descer à portaria do prédio para fazer a identificação”, explica.
Segundo Beuter, durante o carnaval, o barulho estará muito acima do normal e esta circunstância poderá ser aproveitada se alguém quiser entrar no prédio sem ser percebido.
Carnaval de rua
Segundo Fernando Willrich, advogado e presidente do CRECI/ SC, os condomínios localizados nas praias são aqueles que recebem mais pessoas neste período, mas os prédios centrais mais próximos da folia também são afetados, principalmente pelo barulho. O carnaval de rua que vai até altas horas, moradores que iniciam sua festa dentro dos apartamentos, o entra e sai constante de pessoas e a sujeira acumulada em frente aos prédios depois da festa, pode trazer incômodo àqueles que preferem ficar em casa. “Apesar disso existe uma tolerância maior quanto ao barulho, por parte das pessoas, quando é carnaval, explica Willrich.
Os condomínios residenciais e comerciais que estão localizados em áreas onde ocorrem festejos carnavalescos ficam mais suscetíveis a aglomerações nas ruas, sem falar na dificuldade de efetuar um maior controle em virtude do aumento de transeuntes. “Em condomínios comerciais de salas e escritórios, cujos condôminos fecham no Carnaval, também há o aumento de alguns riscos, pois alguém com má fé pode querer se aproveitar da situação”, adverte Willrich.
Reforço na segurança
O gestor em Segurança, José Luís Cardoso, defende que apesar de todo o clima de festa, não dá mesmo para se descuidar da segurança no período de Carnaval. Para ele, o mais importante mesmo continua sendo o cuidado que se precisa ter com os acessos ao condomínio. “Realizar uma análise de riscos e, baseando-se nisso, gerar procedimentos para os porteiros, elaborar orientações para condôminos e visitantes sobre as regras de segurança adotadas pelo condomínio e pedir a colaboração de todos”, explica.
Se o condomínio tiver contrato com uma empresa de segurança patrimonial, é importante solicitar a intensificação das rondas no edifício e reforçar o sistema de segurança, realizando a inspeção do circuito de câmeras do condomínio, são as dicas listadas pelo gestor de segurança para diminuir os riscos nesta época de grandes festas.
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