Descuido de morador causa incêndio

  Tudo começou com um incenso que ficou acesso próximo ao sofá. O problema é que o morador do apartamento saiu e deixou a janela aberta, por onde entrava um...
26 de abril 2013 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

Tudo começou com um incenso que ficou acesso próximo ao sofá. O problema é que o morador do apartamento saiu e deixou a janela aberta, por onde entrava um forte vento. Apartamento sem ninguém, fagulha de fogo, móvel inflamável e vento a alimentar as chamas.

O cenário descrito acima foi o que antecedeu um grande incêndio que destruiu por completo um apartamento do segundo andar do edifício Vidamar, localizado na Rua 1.061, no Centro de Balneário Camboriú. O sinistro aconteceu no dia 13 de novembro de 2012 e danificou um elevador, paredes e mobília do corredor. Por sorte ninguém se feriu e o prejuízo foi apenas material para o condomínio e para o proprietário do imóvel.

“Foi um acidente”, diz o síndico

O apartamento que pegou fogo ainda está em reformas. O proprietário, um estudante de medicina, não voltou a ocupar o local desde então, tamanha foi a destruição. “Não sobrou nada, queimou tudo dentro do apartamento. Até o piso de cerâmica do banheiro derreteu. Por isso que digo para ter muito cuidado com tudo que produz fogo no apartamento”, alerta Odir Pedro França, síndico do Vidamar há seis anos.

O sindico se espanta em saber que um pequeno incenso aceso causou o incêndio, mas a informação foi confirmada pelos bombeiros. “Eles (bombeiros) disseram que o incenso produziu fagulhas perto do sofá e, naquela noite, ventava muito. Então, depois do momento de contato entre a fagulha e o sofá, o vento se encarregou do resto”, observa. O prejuízo no condomínio chegou a R$ 85 mil, fora os móveis internos do apartamento incinerado.

Precavido

No começo de 2008, o síndico Odir resolveu alterar a apólice de seguro e incluir a cláusula contra sinistros causados pelo fogo. Prevenção que acabou por ser decisiva na hora de reformar os estragos causados pelo acidente. “Procurei garantir uma segurança no caso de um sinistro como o que ocorreu”, revela. Desde o incêndio, Odir afirma que tem boa parte de seu tempo ocupado pela reforma do edifício e dos trâmites burocráticos do seguro, que arcou com 70% do valor reclamado pelo condomínio no estrago.

O sindico conta que o restante será arcado pelo proprietário do imóvel. “O resto quem vai arcar é o morador. Só a queima de um elevador custou R$ 11 mil, mas ainda tem pintura e outras coisas”, destaca o síndico, reforçando que fez o seguro de R$ 270 mil para cada apartamento, valor dividido entre os proprietários no caso de sinistro. Questionado se valeu à pena alterar o seguro, o sindico é rápido: seguro é caro quando se faz, mas barato quando se precisa, diz.

Edifício equipado contra o fogo

Bem localizado, o edifício Vidamar fica entre a Avenida do Estado e a Avenida Brasil. Com 15 andares, 48 apartamentos e quatro salas comerciais no térreo, o prédio tem imponência, e, sobretudo, segurança contra o fogo. O incêndio só não foi pior porque o edifício estava preparado para auxiliar a brigada de incêndio que conteve as chamas. “Os bombeiros não precisaram nem usar os equipamentos deles, porque em cada andar nós temos mangueira, hidrômetro e todo o necessário para conter o fogo. Os bombeiros apagaram as chamas com os equipamentos do condomínio”, orgulha-se o síndico.

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