Moradores reclamam de vizinho acumulador

Os moradores do Conjunto Habitacional da rua Renato Russo, nº92, Jardim Santo André, reclamam do acúmulo de lixo na garagem do imóvel de um vizinho. A alegação é que pilhas de entulho vêm sendo amontoadas no local há pelo menos cinco anos.
Entre os pertences estão caixas de papelão, garrafas, baldes, além de móveis antigos, que podem ser encontrados dentro e fora da garagem, o que afeta o espaço dos outros moradores. Segundo informações, o lixo atrai roedores e ao tentar contato com o síndico do prédio, o problema não é resolvido.
Uma das moradoras do prédio, que preferiu não ser identificada, conta que o cenário de sujeira se repete dentro do apartamento do próprio morador, no bloco 6. “Quando ele abre a porta, é um fedor que não sabemos como ele vive por lá. Além disso, ele ainda cuida de um gato no meio de toda sujeira”, conta. Os vizinhos ainda disseram que são obrigados a conviver com os roedores e dizem ter medo de contrair doenças.
“O nosso medo é contrair dengue ou alguma outra doença, porque lá tem de tudo, água parada, ratos, baratas e já viram até escorpião”, observa. Além disso, conta que o acumulador realiza periódicas “fogueiras” quando há excesso de lixo. “Precisamos lavar nossas roupas que estão no varal tudo de novo”, lembra.
Ao tentar contato com o acumulador, a moradora diz que o mesmo relatou sofrer “preconceito” dos residentes do prédio, inclusive do síndico, que de acordo com os moradores, não tomou qualquer providência.
Ao buscar auxílio da Prefeitura de Santo André, no dia 12 de março, a moradora recebeu prazo de até 15 dias para a situação ser resolvida. Sem sucesso, voltou a registrar queixa, mas até o momento, nada foi feito no local.
Procurada pela equipe do RD, a Prefeitura de Santo André informou que a vigilância ambiental monitora os casos de acumuladores com visão de saúde pública, principalmente os casos onde a compulsão não tem caráter de geração de renda. Caso seja verificada a suspeita de algum transtorno mental, atua em conjunto com a saúde mental e CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). O caso em questão será verificado na segunda-feira (16), por meio de uma vistoria.
Matéria originalmente publicada em ReporterDiario
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