CASO DE POLÍCIA

Adornos de prédio em Balneário Camboriú correm risco de desabar

  Tramita na 1ª Vara Cível de Balneário Camboriú uma ação movida por moradores de um condomínio localizado na Rua 1.910 contra uma construtora para autorizar a demolição de elementos...
23 de novembro 2015 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

Tramita na 1ª Vara Cível de Balneário Camboriú uma ação movida por moradores de um condomínio localizado na Rua 1.910 contra uma construtora para autorizar a demolição de elementos decorativos instalados no topo do prédio que, segundo uma perícia contratada pelos moradores, corre risco de desabar.

A disputa judicial acabou virando caso de polícia nesta semana, quando o proprietário da construtora teria ido até o condomínio para impedir que um empreiteiro instalasse bandejas de proteção ao redor dos dois blocos de prédios. Na terça, fiscais da prefeitura estiveram no local por causa de um pedido de embargo da obra, que foi indeferido.

Segundo moradores, os problemas começaram quando, durante uma reforma, descobriu-se que as estruturas decorativas — barras horizontais e verticais que se projetam para fora da fachada a 40 metros de altura — apresentavam rachaduras. Eles acusam a construtora de ter omitido que os ornamentos foram erguidos com tijolos normais, e não concreto armado, como fora informado à prefeitura de Balneário na época da construção.

Depois, um laudo técnico apontou risco de desabamento, alertando para o risco de morte caso a peça despenque e atinja algum pedestre. “Estima-se que o impacto decorrente da queda de um fragmento do adorno horizontal com massa de aproximadamente 500 gramas atinja o solo com uma força superior a 650 quilos e que o eventual desplacamento de um elemento com um metro de comprimento do ornamento horizontal — massa estimada em 100 quilos — atinja o solo com uma força superior a 4 mil quilos”, diz o documento.

O proprietário da construtora J. Knabben, Jurandir Knabben, disse à coluna que prefere se manifestar por meio de seu advogado, Afonso Buerger Filho. O representante foi procurado por telefone celular e em seu escritório, mas não atendeu as ligações. Uma reunião entre a empresa e a administração do condomínio está marcada para esta quinta-feira.

Fonte: ClicRBS

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