São Paulo ganhou mil prédios residenciais nos últimos cinco anos

Construção Civil de SP levanta mil condomínios em meia década
Verticalização e adensamento são palavras-chave para explicar e entender o boom imobiliário paulistano. E novos dados ilustram isso: São Paulo ganhou mil prédios residenciais e 210 mil moradores de apartamentos nos últimos cinco anos. Esse tipo de moradia representa 37% (um em cada três) do total dos domicílios paulistanos. É o que aponta um levantamento realizado pela empresa de administração de condomínios Lello.
O raio X mostra que os 21 mil condomínios residenciais paulistanos - considerando apenas os com mais de três andares e orçamento superior a R$ 24 mil por ano - empregam 6 mil pessoas como zeladores, porteiros, faxineiros e garagistas e movimentam R$ 13,2 bilhões por ano, valor superior ao orçamento anual de capitais brasileiras como Curitiba e Porto Alegre. Desse total, R$ 5,9 bilhões são destinados ao pagamento de funcionários e encargos trabalhistas e outros R$ 2,3 bilhões são gastos com o consumo de água. Os outros principais gastos de um condomínio são com energia elétrica e contratos de manutenção e conservação.
A pesquisa também mostra que são duas as principais dúvidas dos novatos na vida de condomínio: como funciona a divisão das despesas em um prédio e qual é o sistema de utilização das vagas de garagem. Entretanto, na contramão dessas dúvidas vem outro dado, que reflete a baixa atuação dos moradores na política do prédio onde moram: 60% dos paulistanos que vivem em condomínio simplesmente ignoram as reuniões. "Esse baixo quórum é verificado até mesmo nas assembleias para a eleição do síndico e a aprovação das contas", afirma Angélica Arbex, gerente da Lello.
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