FUNDO DE RESERVA

Síndico usa dinheiro para comprar Bitcoin, perde tudo e é preso

O ex-síndico de um condomínio que usou cerca de R$ 1 milhão do fundo de reservas do conjunto habitacional para investir em uma pirâmide de Bitcoin foi preso nesta semana.
18 de agosto 2021 | Atualizado em 12 de julho 2024

O ex-síndico de um condomínio que usou cerca de R$ 1 milhão do fundo de reservas do conjunto habitacional para investir em uma pirâmide de Bitcoin foi preso nesta semana.

O homem, que não teve seu nome revelado, havia se mudado de Londrina, no Paraná, onde o caso ocorreu, para São Paulo. E foi em Itapetininga (SP), onde o investigado foi alvo de uma operação da Polícia Civil que culminou na sua prisão.

De acordo com as autoridades, além do suposto desvio do dinheiro para compra de criptomoedas, o suspeito ainda é acusado de ter desviado valores para outras finalidades.

Na ação, a polícia apreendeu documentações de imóveis, três veículos, computador, tablet, televisão e uma coleção de relógios.

O crime

Segundo a polícia, os moradores do condomínio começaram a desconfiar das informações que o ex-síndico fornecia nas prestações de contas. Mas somente após a posse da nova gestão do prédio, foi possível confirmar os desvios praticados pelo indivíduo. Os crimes ocorreram em 2016 e 2017.

Ao ser localizado pelas autoridades, o homem confessou o crime. O suspeito confirmou ter usado o dinheiro do condomínio para investir em criptomoedas. Entretanto, o suposto corretor que faria as aplicações teria sumido com o dinheiro.

“Ele investiu dinheiro próprio nessa modalidade, conseguindo lucro satisfatório. A partir daí, ele teve a ideia de fazer com o dinheiro do condomínio. Mas não avisou aos moradores”, explicou o delegado que investiga o caso, Jayme Souza Filho.

Ainda segundo o delegado, o suspeito não apresentou provas para confirmar sua versão dos fatos.

Ao longo das investigações, foi possível verificar que os desvios realizados pelo ex-síndico eram frequentes. O suspeito realizava saques em dinheiro e transferências bancárias para contas de terceiros que nunca prestaram serviços ao condomínio.

Além disso, ele também enviava dinheiro para contas bancárias de duas empresas das quais é dono.

Fonte: Criptofacil

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