SUSTENTABILIDADE

As múltiplas funções do vidro

Para cada tipo de necessidade deve-se optar por um tipo de vidro. Se nas esquadrias basta aplicar o comum, em guarda-corpos, peitoris, balaustres e sacadas é obrigatório o uso dos laminados ou aramados.
17 de agosto 2016 | Atualizado em 12 de julho 2024

Para cada tipo de necessidade deve-se optar por um tipo de vidro. Se nas esquadrias basta aplicar o comum, em guarda-corpos, peitoris, balaustres e sacadas é obrigatório o uso dos laminados ou aramados.

Não se sabe ao certo quando e onde a técnica de fabricar vidros nasceu. Pesquisas do historiador romano Pliny (23- 79 a .C.) atribuiu aos fenícios a descoberta acidental do material. No Egito já foi achada uma espécie de amuleto azul, escrito Antef II, faraó da 11ª Dinastia (2133 - 1991 a .C.). No século 21, o que se tem certeza é das suas multiplicas utilidades. Na construção de prédio, era usado quase que limitadamente nas janelas. Hoje com o avanço da tecnologia e a tendência de uma arquitetura clean, o vidro toma espaço nas escadas, portões, paredes, muros.

Para cada tipo de necessidade deve-se optar por um tipo de vidro. Se nas esquadrias basta aplicar o comum, em guarda-corpos, peitoris, balaustres e sacadas é obrigatório o uso dos laminados ou aramados, conforme a Norma NBR 7199 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esses vidros são mais seguros, em caso de quebra, mantêm os vãos fechados e os cacos presos na resina ou na tela. O laminado é o indicado também para os muros de vidro, uma tendência que está em voga em condomínios da Beira-mar Norte, em Florianópolis. “É muito resistente”, destaca a proprietária da empresa produtora de vidros especiais Lamividros, Daniela Menegaz.

Para ganhar mais espaço nos apartamentos, o vidro também se tornou solução e muitos condomínios optam em fazer o fechamento móvel de sacada. É interessante implantar “um sistema que proporciona 100% de abertura da área”, aponta Marcio Comin, do setor comercial da empresa de envidraçamento Reiki. O sistema é feito com vidros temperados, com guarda-corpo em laminados. O sócio-gerente da empresa Cortina de Vidros, Leonardo Almeida Brito observa que o fechamento pode ser feito até em sacadas redondas e em várias cores, do incolor ao azul e bronze.

Sem dúvida o vidro é o filão do momento, tem os reflexivos, blindados, os que protegem dos raios UV, “mas tem que saber usar. Deve estar de acordo com a arquitetura do prédio”, diz a arquiteta decoradora Norma Suely Santos.

Sustentabilidade

A utilização de vidros em edifícios também pode contribuir com o meio ambiente, pois deixa entrar a luminosidade natural para o ambiente reduzindo o consumo de energia elétrica. O novo prédio da empresa Dígitro Tecnologia, localizado na via Expressa (BR 282), na Capital, foi projetado com conceitos de sustentabilidade e um dos diferenciais foi o uso de vidros reflexivos em toda a sua fachada.

O vidro empregado é termoacústico, que é duplo (insulado) com as duas lâminas separadas por uma câmera de ar, sendo que do lado externo foi usado o laminado. Com o uso do material, conferiu a redução de até 70% da entrada de calor e 60% do ruído. “É ideal para prédios sustentáveis, tem quatro benefícios: isola do calor e do frio, atenua o ruído externo e é mais seguro”, afirma o diretor técnico e comercial da empresa fornecedora do empreendimento Santa Rita Vidros Especiais, Alexandre Souza.

A queda no nível do barulho e o equilíbrio da temperatura é ainda mais eficiente se for utilizado as esquadrias em PVC. De acordo com o gerente técnico da Lonh, Alexandre de Souza, a atenuação acústica e estabilidade térmica são alcançadas por o PVC ser menos condutor de calor que o alumínio.

Originalmente publicada em 11/10/2012

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