PROJETO

Hall personaliza condomínio e valoriza o imóvel

  O hall serve como porta de entrada da casa e mais do que passar qualidade, demonstra o padrão de um condomínio. A avaliação é do arquiteto Giovani Marchetti Bonetti,...
26 de janeiro 2016 | Atualizado em 20 de julho 2023

 

O hall serve como porta de entrada da casa e mais do que passar qualidade, demonstra o padrão de um condomínio. A avaliação é do arquiteto Giovani Marchetti Bonetti, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea/SC). Na opinião do profissional, ao se projetar este tipo de ambiente deve ser levado em consideração o perfil dos moradores, tanto em prédios novos – ou ainda não inaugurados – quanto nos antigos.

A arquiteta Angela Pogere também compartilha a mesma opinião. Ela destaca que a entrada do condomínio mal preservada passa uma impressão de descuido e que a conservação ajuda a melhorar e valorizar o edifício.

Ao se optar pela reforma, é preciso tomar alguns cuidados com o tipo de material a ser usado. “O piso não pode ser liso, para evitar acidentes – principalmente em caso de incêndio – porque o hall é uma rota de fuga”, afirma a arquiteta.

A profissional indica materiais normalmente mais resistentes e de fácil limpeza. “A escolha do material adequado também ajudará a minimizar custos de manutenção”, reforça Giovani Bonetti. Angela também recomenda a opção por luminárias econômicas e móveis simples, mas bonitos e de qualidade. “O ideal são cores neutras porque não se pode fazer uma decoração pessoal e sim uma que agrade a todos os moradores”, afirma. Ela sugere ainda evitar vasos ou objetos de decoração delicados, que possam ser danificados.

Os arquitetos são os profissionais que podem ajudar o síndico a organizar um bom projeto para melhorar a aparência do hall. O síndico Julcinir Soares, que assumiu o condomínio Tannembaum, no Centro, em Florianópolis, destaca que a reforma feita há três anos valorizou os apartamentos e causa uma boa impressão a quem chega ao prédio. Para melhorar ainda mais a apresentação, os moradores decidiram reformar as marquises e pintar o edifício.

Fique atento

Regras para fazer reformas

O Código civil prevê que a realização de obras no condomínio depende – no caso de obras voluptuárias (de embelezamento) – de voto de dois terços dos condôminos; e úteis, da maioria. Assim, a análise do quórum necessário para reformar o hall vai depender da análise sobre qual o tipo de reforma a ser feita. A reforma deve ser definida em assembleia. O apoio dos moradores sempre é necessário, com ideias, projetos, pesquisa de fornecedores e empresas.

Qualquer obra em condomínio deve ser precedida de orçamentos prévios (que costumam ser pelo menos três). Deve-se pesquisar atuações anteriores das empresas concorrentes por meio de referências. Também é prudente pesquisar se a empresa possui muitas reclamações no Procon e ações judiciais. Definida a empresa, o contrato deve ser analisado por advogado. Sugere-se que a forma de pagamento seja parcelada, ou se for à vista, somente após a finalização dos serviços/obra.

Fonte: advogado Rogério Manoel Pedro, que atua na área de condomínios na Capital.

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