Móveis para espaços externos

Unir a estética e o conforto com a resistência e conservação são quesitos importantes quando se pretende investir em móveis para espaços externos dos condomínios.
Piscinas, jardins, churrasqueiras, playgrounds e pergolados necessitam de móveis que resistam à exposição ao sol, à chuva, ao vento e à poeira, além de seguirem o design arquitetônico do edifício.
De acordo com o arquiteto Luiz Fernando Zanoni, os móveis de madeira tratada estão em alta, tanto em arquiteturas clássicas, quanto arrojadas. Aliada à fibra sintética, a madeira forma um conjunto durável e elegante. “O tratamento na madeira é essencial para que ela resista ao ar livre. O sintético carrega o toque aparente da fibra natural, porém apropriada aos ambientes externos”, explica. Segundo o arquiteto, esse material é usado, geralmente, para áreas de pouca demanda e móveis fixos. “A madeira é mais pesada e de difícil locomoção”, completa.
Madeira
O Condomínio San Village, localizado no bairro Itacorubi, em Florianópolis, tem dois anos e foi entregue pela construtora com a estrutura externa decorada por móveis planejados. O síndico Paulo Carvalho relata que o quiosque – área semiaberta – possui quatro churrasqueiras, com quatro mesas e cadeiras de madeira. Ele explica que é necessário dar manutenção para conservar a resistência e as cores dos móveis. “Aplicamos uma vez por ano, antes do início da temporada, o selador para proteger a madeira”, diz. Segundo o arquiteto Zanoni, essas áreas semiabertas permitem uma exploração maior na decoração, já que é um ambiente mais protegido da chuva. “Os móveis e assessórios utilizados não precisam, rigorosamente, serem os mais resistentes e também podemos incrementar com alguns objetos decorativos”, acrescenta.
Há condomínios que adotam outras linhas de design, como por exemplo, o uso do futon e estofados à prova d’água, em variação de cores e estampas: florais, listras, coloridos, arabescos, orgânicos, dentre outros de acordo com a proposta do paisagismo. “Apesar de não ser a opção mais prática, os móveis feitos de tecido e estofados também podem ser utilizados nas áreas externas, exigindo, porém, um cuidado maior de conservação”, diz. De acordo com o especialista, há clientes que não abrem mão do conforto.
Plástico
Há muita diversificação no mercado. Os móveis de material plástico são os mais populares para áreas de piscinas. Os preços baixos e a leveza para locomoção costumam ser atrativos. Alguns fabricantes adicionam ao polipropileno um protetor contra os raios ultravioleta, oferecendo mais durabilidade às mesas, cadeiras e espreguiçadeiras, que são constantemente expostas ao sol. Para a manutenção desse material, devem ser evitados produtos que contenham amoníaco ou cloro, os quais deterioram o plástico. O arquiteto Zanoni faz ressalvas com relação a esse tipo de produto. “No comércio de móveis de plástico encontramos muita variação de qualidade. É preciso escolher bem”, alerta.
Com o mesmo atributo da leveza e facilidade na locomoção em virtude da possibilidade de empilhamento, Zanoni recomenda os móveis em alumínio. “Apesar de requerer um investimento inicial mais elevado, é um material de boa durabilidade e custos de manutenção baixíssimos”, destaca. A fabricação de móveis em alumínio permite também a diversificação em cores, tamanhos e formatos. “A pintura, porém, deve vir de fábrica e ser realizada profissionalmente com técnica eletrostática. Não recomendamos a pintura in loco”, complementa.
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