TECNOLOGIA

Condomínios investem na modernização de elevadores

  Mais do que um meio de transporte, é um dos primeiros ambientes frequentados por moradores e visitantes nos condomínios. O elevador, que varia em tamanho, design e funcionalidades, requer...
08 de junho 2015 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

Mais do que um meio de transporte, é um dos primeiros ambientes frequentados por moradores e visitantes nos condomínios. O elevador, que varia em tamanho, design e funcionalidades, requer atenção por parte dos condôminos já que sua modernização pode valorizar o patrimônio. Sabendo disso, condomínios investem em upgrades. “Percebemos o impacto imediato da obra nas negociações de venda do imóvel aqui do condomínio. A parte estética conta muito”, explica a arquiteta e síndica Ana Maria Duarte, do Condomínio Solar de Bocaiúva, localizado no centro de Florianópolis.


Previamente aprovado em assembleia, uma obra de atualização de sistema e repaginação do design do elevador não é barata e, portanto, exige planejamento financeiro e uma boa negociação com a empresa que prestará o serviço. A recomendação é a de que o síndico vá visitar a empresa e conversar com os responsáveis pessoalmente. Além de uma pesquisa profunda observando o fator preço, a qualidade é prioridade dos condomínios para esse tipo de serviço, conforme relata Ana Maria Duarte: “Tomamos bastante cuidado para não descaracterizar a marca original do elevador. Demos preferências aos orçamentos que ofereciam as peças originais”. A síndica alerta para o fato de que há empresas que trabalham com peças genéricas que não favorecem o design e também afetam na funcionalidade.

Reforma

A necessidade de manutenção com mais frequência devido a falhas e problemas no elevador é o primeiro sinal que leva o condomínio a planejar o investimento. No condomínio Solar da Bocaiúva primeiramente foi feita a etapa de modernização da parte de sistema e em seguida o embelezamento. O número de chamados para reparo reduziu consideravelmente. “Com a troca do quadro de comandos, etapa mais onerosa da obra, percebemos que o número de manutenções devido a panes no sistema diminuiu”. Ana Maria observa que a modernização do sistema precisa vir acompanhada da reorganização da parte elétrica para que ambos sejam compatíveis.

 

Na etapa de embelezamento a arquitetura do prédio foi respeitada. O novo design ficou em harmonia com as demais áreas comuns do condomínio. “O revestimento das cabines, que era de fórmica, foi substituído pelo aço inox escovado. Trocamos a iluminação com lâmpadas de led, estrutura adaptada a ventiladores e capa acolchoada para elevador de serviço”, conta a arquiteta.

Aprovação

No condomínio Antônio Apóstolo, o síndico Edyson Ayres de Liz conta que o maior desafio foi a etapa de aprovação da obra. “Ficamos 3 anos de reunião em reunião para aprovar a modernização dos nossos elevadores”, diz. E no fim, valeu a pena, pois, conforme relata o síndico, o tempo de pesquisa selecionou a melhor negociação para o condomínio. “Economizamos cerca de 40% em relação às prestadoras de serviço pesquisadas”, conta.

O condomínio Antônio Apóstolo reformou os dois elevadores – social e de serviço. Neste caso, enquanto um elevador ficava inativo para obras, o outro funcionava normalmente. “Na primeira etapa trocamos o sistema operacional. Na segunda forramos todo o elevador em aço escovado, foram alteradas o corrimão, portas que receberam puxador moderno, câmaras de segurança foram instaladas, e ventiladores. Os botões ficaram mais claros e, além de bonitos, aptos para leitura em braile” conta o síndico Edyson.

Novas tecnologias

No condomínio Porto Seguro, o síndico Rulemar Pessoa Silva explica que o residencial passou recentemente por uma obra de modernização dos elevadores. “A nossa tecnologia já estava ultrapassada. Passamos 30 anos com o mesmo sistema. Uma vez a cada dois meses tínhamos ocorrência do elevador que parava com alguém dentro. Substituímos o eletromecânico pelo digital”. Em três meses de experimento do novo sistema, o síndico e condôminos estão na expectativa de redução no consumo de energia elétrica. “A empresa que nos prestou o serviço projetou economia. Ainda não conseguimos constatar esses indicadores. Estamos ainda em fase de adaptação”, diz.

Exceto a etapa de aprovação da obra por parte dos condomínios, a fase de execução costuma ser ágil. “Em três meses a troca dos sistemas dos dois elevadores e seus embelezamentos foram concluídos”, explica o sindico.

Por Kalyne Carvalho  

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