A regularização anual de condomínios junto ao Corpo de Bombeiros

Quem atua como gestor de condomínio, sabe muito bem que existem vários processos e procedimentos que fazem parte de suas obrigações, mas que por vezes se tornam um “pesadelo” na vida do síndico
18 de novembro 2022 | Atualizado em 12 de julho 2024

Quem atua como gestor de condomínio, sabe muito bem que existem vários processos e procedimentos que fazem parte de suas obrigações, mas que por vezes se tornam um “pesadelo” na vida do síndico

Dentre os vários itens apontados por quem administra condomínios, a regularização das edificações junto ao Corpo de Bombeiros – CBMSC está no topo da lista das preocupações e dificuldades encontradas para manter um condomínio “em dia”, seja por questões técnicas dos Sistemas de Segurança Contra Incêndio - SSCI, pela resistência dos usuários, pelos custos de manutenção, pelas mudanças das normas e atualmente, inclusive pela implantação do novo sistema de uso do CBMSC.

É importante registrar que as mudanças de normas e até mesmo do sistema eletrônico utilizado pela instituição CBMSC tem, entre seus objetivos, aumentar a segurança nas edificações e regulamentar os recursos dos SSCI.

Diversas mudanças foram implantadas e várias dizem respeito aos três processos mais comuns: análise de projeto preventivo, habite-se e alvará de funcionamento. Todos, processos obrigatórios quando falamos em condomínios e por isso, tão importantes na obtenção da regularidade da edificação.

O novo sistema eletrônico do CBM foi desenvolvido para atender as demandas encontradas e ofertar dados mais concretos sobre as edificações, os sinistros, as ocorrências em geral, as estatísticas, entre outros, e por isso, sua migração pode parecer complexa, porém necessária, na busca por resultados efetivos na redução de incêndios.

Antes de mais nada, é necessário entender que as edificações apresentam demandas diversas e que “cada caso é um caso”, pois edificações idênticas em sua estrutura podem se enquadrar de forma diferente no que diz respeito aos SSCI, podendo em muitos casos, ter a exigência (ou a dispensa) de um ou outro sistema.

Dados técnicos como: cálculo de áreas, identificação e dimensionamento de sistemas, ocupação, classificação, riscos, carga de incêndio, conhecimento das normas e procedimentos, levantamento histórico documental, entre outros, são temas que podem gerar ou evitar muitos problemas.

O fato é que cada vez mais, ter um bom suporte técnico especializado no tema, tem sido o caminho encontrado por síndicos (especialmente nos condomínios residenciais) para liquidar pendências, muitas vezes acumuladas por vários anos, sem solução.

Néia Lehmkuhl é administradora, especialista pós-graduada em Gerenciamento de Projetos, pós-graduada em Gestão da Segurança Contra Incêndio e Pânico, pós-graduada em Gestão da Qualidade e gerente de Projetos na Portal Sul Energia.

Se você gostou do conteúdo, não esqueça de compartilhar:

Deixe o seu comentário

Ao comentar em nosso site você concorda com os nossos termos de uso

Para comentar você precisa estar autenticado.
Por favor, Faça login ou Registre-se

Nenhum comentário registrado

Está procurando Fornecedores?

Aqui você encontra

{{ termError }}