A evolução da arquitetura comercial e sua importância para o varejo.

  No mês de março deste ano fizemos parte de uma caravana internacional que visitou a EUROSHOP2017, em Dusseldorf, na Alemanha, e mais algumas cidades europeias exclusivamente com o intuito de enriquecer...
27 de abril 2017 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

No mês de março deste ano fizemos parte de uma caravana internacional que visitou a EUROSHOP2017, em Dusseldorf, na Alemanha, e mais algumas cidades europeias exclusivamente com o intuito de enriquecer nosso conhecimento com relação ao varejo e o design de lojas de variados tipos. Na EUROSHOP, maior feira do mundo do ramo, pudemos conhecer novos conceitos de exposição de produtos, programação visual, materiais e revestimentos, iluminação de área de vendas, interatividade com o consumidor e estratégias de design e arquitetura para enriquecer a experiência de compras dos clientes.

Esta é o conceito mais atual para a arquitetura comercial nos dias de hoje – a experiência do consumidor – e está começando a ser praticado em larga escala na forma da tematização cênica das lojas e supermercados, na criação de narrativas que envolvem os clientes através do layout dos espaços, na utilização do “multicanal” e em diversas estratégias de projeto que aproximam o usuário dos produtos e de seus produtores. Encontramos em diversos supermercados, nas áreas de F.L.V., açougue, frios e confeitarias, por exemplo, fotos e textos explicativos mostrando quem foram as pessoas responsáveis pelo plantio, colheita, processamento ou industrialização dos produtos que ali estavam sendo oferecidos. Tudo isto envolto em uma atmosfera correspondente, com o uso de tratores, feno, móveis antigos e outros artefatos que criam a ambientação para cada setor das lojas.

Os projetos e técnicas de iluminação também merecem destaque, e foram, a nosso ver, os protagonistas desta EUROSHOP. Em todos os stands e lojas que visitamos na Europa, uma unanimidade: a iluminação localizada e próxima dos produtos, com o uso intensivo de spots direcionais focados diretamente nas gôndolas, vascas ou balcões, deixando de lado as áreas de circulação das lojas para destacar exclusivamente o que está sendo ofertado. É definitivamente o fim do conceito, ainda muito difundido no Brasil, de permeabilidade visual e iluminação geral das lojas, para facilitar a compreensão espacial dos clientes, mas apresenta a vantagem incontestável da valorização pelo aumento da percepção de qualidade dos produtos - diferencial muito importante para um setor que vem sofrendo com a concorrência desproporcional dos atacados, discounters e grandes lojas de fast fashion. O varejo evoluiu e a arquitetura evolui junto.

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