Porteiro sim, e com orgulho!

Uma profissão das mais vistas em Balneário Camboriú, já que eles estão em aproximadamente oito de cada dez prédios existentes no município, segundo números do Sindicato dos Empregados de Condomínios de Balneário Camboriú (SECOVELAR).
Um serviço que parece comum, mas exige atenção, profissionalismo, simpatia e muita responsabilidade. Afinal, ser porteiro e cuidar da entrada e saída de pessoas que todos os dias passam pelas portas dos edifícios não é um trabalho simples. Nem fácil. E em Balneário a demanda pela profissão vem crescendo devido ao forte aquecimento da construção civil registrado nos últimos anos. São milhares de profissionais a executar a tarefa na cidade, tanto que cursos de especialização para porteiros e recepcionistas são uma constante no município.
Simpatia
Numa rápida caminhada pelas ruas centrais de Balneário, com os olhos e ouvidos atentos, você certamente ouvirá muitas vezes as expressões “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite” dos profissionais que cuidam da entrada e saída de edificações, os bons e velhos porteiros. Vem deles a primeira ou última saudação de milhares de pessoas que vão para casa ou para o trabalho.
Porteiro em Balneário há mais de 15 anos, Michel Laurence, conta que a opção por trabalhar como porteiro surgiu naturalmente, uma vez que ele sempre teve facilidade em se comunicar, responsabilidade com horários e seriedade para cumprir funções, enfim, ele se considera um porteiro nato, a moda antiga, daqueles que conserva amizades em cada um dos andares do condomínio. Para Michel, o trabalho do porteiro é, na maioria das vezes, reconhecido pelos condôminos. Porém, em determinadas situações, o profissional é desrespeitado por moradores e até por empregados terceirizados de empresas prestadoras de serviço ao edifício.
Profissionalização
De acordo com Michel, todo e qualquer curso de aperfeiçoamento para porteiros é importante para o trabalho desenvolvido pelos profissionais, que precisam estar preparados para as mais variadas situações, desde uma ‘saia justa’ entre vizinhos até o barulho feito no edifício naqueles dias em que o zelador está de folga e o síndico está viajando. “Nesses casos, quando o zelador e o síndico não estão, a bronca fica com o porteiro. Por isso, a responsabilidade é maior”, afirma Michel.
Em relação as suas expectativas na profissão, Michel deseja seguir trabalhando como porteiro. Como ele, outros profissionais do setor ouvidos pela reportagem revelaram que o mercado de trabalho para porteiros está mais aquecido do que nunca em Balneário.
Dicas
• Cumprimente sempre seus colegas de trabalho e moradores do condomínio;
•Uma boa aparência contribui para um ambiente de trabalho harmônico, por isso, esteja sempre bem vestido e limpo;
•As regras de segurança devem ser cumpridas de maneira rígida. Desobedece-las pode colocar a vida dos moradores e funcionários em risco;
•Qualquer abordagem deve ser feita com delicadeza e educação;
•Não abra exceções quanto à entrada no condomínio e sempre identifique as entradas e saídas de visitantes;
•Fique atento às movimentações externas, principalmente quando um funcionário do condomínio faz serviços externos;
•Não comente sobre a rotina do condomínio nem mesmo com conhecidos. A discrição é também um item de segurança;
•Sempre que cometer um erro, não tenha medo de comunicá-lo e discuti-lo com seu gestor;
•Pessoas estranhas e que não são funcionárias não podem ter acesso à guarita da portaria;
•Identifique sempre o visitante com um crachá, se possível, além de anotar todos os seus dados. Parte da segurança está em proporcionar essa sensação aos moradores.
[Leonardo Thomé]
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