SEGURANÇA

Síndico de residencial é preso como suspeito de mandar matar morador em Joinville

  A vítima, que era cadeirante, foi morta a tiros em junho quando chegava na entrada do condomínio Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira, 16 de agosto, após...
17 de agosto 2018 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

A vítima, que era cadeirante, foi morta a tiros em junho quando chegava na entrada do condomínio

Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira, 16 de agosto, após ser identificado em investigação da Delegacia de Homicídios de Joinville como o autor mediato do assassinato de Wagner Valter Machado, 38 anos. O crime aconteceu em 2 de junho deste ano, na entrada do residencial popular Rubia Kaiser, no bairro Jardim Paraíso.

O suspeito, que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil, era síndico do residencial. Segundo o delegado Fabiano Silveira, a investigação mostrou que ele, na condição de membro da administração do condomínio à época do crime, facilitava a operação de atividades ilícitas, aliando-se às lideranças criminosas, sobretudo, para fomentar a logística da facção naquele ambiente.

Wagner era cadeirante e estava na entrada do residencial por volta das 23 horas quando foi morto com três tiros na nuca. Ele se manifestava publicamente contra a presença de facções criminosas no condomínio e havia levado o caso a órgãos públicos, além de ser contra a gestão do condomínio. Em 30 de abril, havia registrado um boletim de ocorrência por ameaça de morte contra o suspeito.

Polícia continua investigações

O homem, que tem 37 anos, foi encaminhado para o Presídio de Joinville, onde ficará em prisão temporária por 30 dias. O delegado já avisou que, no fim deste período, deve pedir a prisão preventiva. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (por não ter sido dada chance de defesa à vítima e por motivo torpe).

Em interrogatório na tarde desta quinta-feira, o síndico negou participação na morte. Disse apenas que, em maio, teve um desentendimento com a vítima, mas que nunca a ameaçou. A Polícia ainda investiga quem foi o autor dos disparos, mas informou que a busca por testemunhas é dificultada pelo medo dos moradores em prestar depoimento e sofrer represálias.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, que contou com o apoio de policiais civis da 1º, 2º e 4º Delegacias de Polícia, foram realizadas prisões em flagrante em função da ocupação ilícita de apartamentos invadidos e do furto de energia elétrica.

 

Matéria originalmente publicada em A Notícia

 

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