Preserve a natureza, dê o destino certo para as pilhas e baterias

  No relógio, no controle remoto, no celular e na câmera fotográfica, as pilhas e baterias são necessárias para o funcionamento dos aparelhos, mas quando elas estragam ou se tornam...
11 de outubro 2012 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

No relógio, no controle remoto, no celular e na câmera fotográfica, as pilhas e baterias são necessárias para o funcionamento dos aparelhos, mas quando elas estragam ou se tornam desnecessárias é que vem o risco, se os usuários não souberem dar um descarte ecologicamente correto. As pilhas e baterias contêm, em seu interior, metais pesados nocivos à saúde e ao meio ambiente, por isso não devem ser jogadas no lixo comum. A resolução 257/1999, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), determina que todos os estabelecimentos que comercializam esses produtos deveriam receber e devolver a sua indústria, mas como a regra não é cumprida a risca, o condomínio pode tomar uma atitude e montar um esquema de recolhimento.

Normalmente as fundações municipais de meio ambiente recebem o material ou indicam locais que fazem a coleta e dão destino certo. Em Balneário Camboriú, no último ano a Secretaria de Meio Ambiente (Seman), por meio do programa Terra Limpa, encaminhou uma tonelada do lixo tóxico acumulado de 2007 e 2008 para uma empresa que transforma os materiais em sais e óxidos metálicos para a produção de cerâmica e tintas.

Para contemplar a lei estadual 12.863/2004, que obriga os municípios catarinenses a criarem espaços para a colocação de coletores em todas as escolas, as unidades de ensino municipal de Balneário Camboriú contam com coletores feitos de garrafa pet. Uma medida interessante é os condomínios instalarem equipamentos para coleta, que também podem ser feitos de material reciclado, e encaminhar as pilhas e baterias aos colégios da cidade.

Na Grande Florianópolis, a empresa de gestão de resíduos sólidos Novociclo, com foco na proposta de lixo zero, tem projetos para arrecadação e descarte correto das pilhas e baterias. A reciclagem é realizada com os recipientes de coleta distribuídos em locais de visibilidade, como o hall de entrada, para o usuário depositar o lixo tóxico. Da mesma forma que em Balneário Camboriú, as pilhas e baterias são enviadas para a única empresa brasileira homologada para tratamento de pilhas, localizada em São Paulo.

Entre os locais com pontos de coleta da Novociclo na Capital estão o centro comercial Pórtico, condomínios De Ville, Pathernon Center II, Planel Tower, Idelfonso Linhares, Irmãos Daux, Royal Tower, além do centro executivo Casa do Barão.

De acordo com o gestor de projetos sustentáveis da empresa André Montagna, os tubos coletores oferecidos têm capacidade para 10 quilos. “Fazemos toda a gestão do processo e buscamos o material para a reciclagem. A coleta de pilhas e baterias faz parte do projeto de lixo zero, que oferecemos para condomínios, que aliam a destinação correta de todos os tipos de resíduos sólidos do prédio. É um novo conceito. Acreditamos que somos responsáveis por o que consumimos e o descarte adequado”, descreve. A prestação de consultoria e implantação dos equipamentos de gestão custa em média R$ 15 por apartamento ou unidade comercial.

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