Condomínio sem dengue

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti
As medidas de prevenção e combate à dengue exigem participação de todos os moradores
Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, Santa Catarina já registra 22.354 focos do mosquito da dengue em 212 municípios. O número de casos notificados é de 14.390, sendo 3.044 confirmados e 6.316 suspeitos.
A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada. Os sintomas da dengue são: febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas que podem ser fatais.
Prevenção
Condomínios possuem um ambiente favorável para o surgimento de focos da doença por causa da variedade de locais onde o mosquito transmissor, Aedes Aegypti, pode se reproduzir. É estimado que 90% dos focos estejam não em ruas ou esgotos, mas em jardins ou residências - o que inclui também prédios.
CUIDADOS
Veja dicas e cuidados necessários nas áreas comuns dos edifícios:
• Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para proteção ou colocar sal semanalmente
• Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro) ou, ainda, duas colheres de sopa de sal, no mínimo, semanalmente
• Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva
• Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água
• Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento
• Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres de sopa de sal
• Pratos de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato, até a borda
• Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente
• Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro
• Piscinas sem uso frequente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água. Muita atenção às piscinas em unidades de coberturas que possam estar fechadas e sem acesso. Com a incidência de chuvas intensas as piscinas enchem e podem se transformar em criadouros
• Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza pública
• Entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos enquanto não têm a destinação adequada
• O síndico deve divulgar junto aos condôminos os problemas observados e as condutas a serem adotadas
• O síndico também deve distribuir a todos os condôminos o material informativo de prevenção.
Fonte: Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de SC
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