PREVENÇÃO

Condomínio sem dengue

As medidas de prevenção e combate à dengue exigem participação de todos os moradores
29 de março 2023 | Atualizado em 05 de maio 2023

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti

As medidas de prevenção e combate à dengue exigem participação de todos os moradores

Segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, Santa Catarina já registra 22.354 focos do mosquito da dengue em 212 municípios. O número de casos notificados é de 14.390, sendo 3.044 confirmados e 6.316 suspeitos.

A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada. Os sintomas da dengue são: febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas que podem ser fatais.

Prevenção

Condomínios possuem um ambiente favorável para o surgimento de focos da doença por causa da variedade de locais onde o mosquito transmissor, Aedes Aegypti, pode se reproduzir. É estimado que 90% dos focos estejam não em ruas ou esgotos, mas em jardins ou residências - o que inclui também prédios.

CUIDADOS

Veja dicas e cuidados necessários nas áreas comuns dos edifícios:

Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para proteção ou colocar sal semanalmente

Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro) ou, ainda, duas colheres de sopa de sal, no mínimo, semanalmente

Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva

Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água

Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento

Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres de sopa de sal

Pratos de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato, até a borda

Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente

Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro

Piscinas sem uso frequente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água. Muita atenção às piscinas em unidades de coberturas que possam estar fechadas e sem acesso. Com a incidência de chuvas intensas as piscinas enchem e podem se transformar em criadouros

Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza pública

Entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos enquanto não têm a destinação adequada

• O síndico deve divulgar junto aos condôminos os problemas observados e as condutas a serem adotadas

• O síndico também deve distribuir a todos os condôminos o material informativo de prevenção.

Fonte: Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de SC

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