Florianópolis é a segunda cidade mais inteligente e conectada do Brasil

Foi realizado nos dias 8, 9 e 10 de setembro, o evento nacional Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020, mais importante iniciativa de cidades e mobilidade do Brasil. Durante a cerimônia, foi apresentada a 6ª edição do Ranking Connected Smart Cities, estudo que tem como objetivo definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do país.
Entre os 673 municípios mapeados, a cidade de São Paulo conquistou a primeira colocação. O segundo lugar ficou com Florianópolis (SC); seguida por Curitiba (PR); Campinas (SP) e Vitória (ES). Em sexta colocação está São Caetano do Sul (SP); seguida por Santos (SP); Brasília (DF); Porto Alegre (RS); e Belo Horizonte (MG) em 10º lugar.
Além do segundo lugar como a cidade mais inteligente e conectada do Brasil, a Capital catarinense foi nomeada ainda, na primeira colocação da categoria Região Sul; 2ª posição em cidades com mais de 500 mil habitantes; 3ª em Economia; 4ª colocação em Tecnologia e Inovação; 5ª em Educação e Mobilidade e Acessibilidade; 7ª em Saúde e Empreendedorismo; e 10ª posição em Segurança.
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, classifica como "gigante" o salto que Florianópolis deu no Ranking, na comparação da edição 2018/2019, saindo da 24ª para a sétima posição. "Entendo esse espaço de tempo quando houve a retração, como um momento necessário onde trabalhamos para buscar recursos e montar um planejamento robusto com resultados a médio e longo prazo, os quais estamos vivenciando desde então. Como eu costumo dizer sempre, a cidade vive o seu melhor momento", disse.
No eixo Tecnologia e Inovação, a Capital catarinense se destaca com 55,7% das conexões de banda larga na cidade com velocidade superior a 34 mb (eram 44,2% no ano anterior); quase metade dos empregos formais da cidade são ocupados por profissionais com ensino superior, contra as demais grandes cidades que giram em torno de 30%; são 128 pontos de acesso a internet por 100 habitantes; em 2019, a cidade recebeu em bolsa CNPQ o equivalente a R$ 94,9 mil por 100 mil habitantes, 14 mil a mais que no ano anterior; 4,4% dos empregos formais estão em ocupações no setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC); e 7,6% dos empregos formais estão no setor de educação e pesquisa e desenvolvimento.
Em Segurança e Saúde, se sobressaem as despesas pagas com Segurança de R$ 96,40 por habitante; despesas pagas com Saúde de R$ 692,00 por habitante; disponibilidade de 3,74 leitos por mil habitantes; e 4,3 óbitos por mil nascidos vivos (local de residência).
Relacionado à Economia, a cidade apresentou alta de 2,8% do PIB per capita, no último período analisado; 68,8% dos empregos estão no setor privado; 0,84 empregos formais por habitante referente à População Economicamente Ativa (PEA); 67,4% da receita municipal não é oriunda de repasses (aumento de 4 pontos percentuais em relação ao último estudo); renda média de R$ 4.880 dos trabalhadores formais.
Já em relação ao Empreendedorismo, Florianópolis apresenta expressivo crescimento de 9,4% de empresas de tecnologia; conta com 2 Parques Tecnológicos e 6 incubadoras de empresas; crescimento de 2,9% de empresas Economia Criativa; e alta de 25,8% de MEI.
"Sem dúvidas, a pandemia vem forçando o mundo a aceitar uma nova realidade onde, mais do que nunca, se faz necessária a formação da chamada tríplice-aliança, que nada mais é do que a integração do poder público, iniciativa privada e sociedade na busca de soluções para preservar vidas e reerguer a economia. Estamos acompanhando em tempo real, cada impacto das decisões na sociedade neste contexto e definindo em curto e médio prazo, cada passo que será dado", finaliza Gean Loureiro.
Clique aqui para baixar o estudo completo.
Fonte: Acontecendo Aqui
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