GESTÃO

Hoje é o Dia do Síndico; função exige tempo e jogo de cintura

  Em Bauru, a exemplo do que ocorre no Estado de São Paulo e em todo o Brasil, tem aumentado o número de pessoas que prefere morar em condomínio em...
30 de novembro 2015 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

Em Bauru, a exemplo do que ocorre no Estado de São Paulo e em todo o Brasil, tem aumentado o número de pessoas que prefere morar em condomínio em busca de segurança, conforto e comodidade. A palavra condomínio significa “propriedade comum”. Cabe ao síndico, cujo dia é comemorado em 30 de novembro, administrar os interesses coletivos e zelar pelo patrimônio comum. É uma função que exige doação de tempo e muito jogo de cintura.

O perfil do síndico atual não é mais do aposentado, afirma Alexandre Mauad, diretor de administradoras de condomínios da Regional do Secovi-SP em Bauru. “Em Bauru, a maioria dos síndicos é economicamente ativa. Tem seu trabalho, sua família, e, em nome do bem comum, doa parte de seu tempo na administração interna do condomínio, o que não é nada fácil. Arrumam tempo - muitas vezes usam o período que seria para lazer -, para cuidar da gestão do condomínio”, afirma.

Não há estatística, mas a estimativa é que, em Bauru, existam mais de 400 síndicos. A realidade mostra, segundo Mauad, que muitos assumem a função mais por necessidade, porque nenhum outro morador quis candidatar-se ao cargo, do que por vontade própria. “É uma necessidade. O condomínio precisa ter um síndico. Alguém tem que assumir o cargo. O ideal é que todo condômino aceitasse ser síndico por uma gestão para entender melhor as dificuldades da gestão e para que todos colaborassem”.

O engenheiro Sylvio Correa Filho, síndico do Condomínio El Greco, sabe bem o que é isso. Há cinco anos administrando o condomínio, ele conta que assumiu o cargo para completar uma gestão e acabou sendo reeleito duas vezes por falta de candidatos. “Na ocasião, expliquei que eu não tinha tempo para resolver assuntos do condomínio durante o dia, pois viajo por questões de trabalho. Os moradores aceitaram assim mesmo. Então, resolvo os assuntos do condomínio e fico à disposição dos moradores à noite e, às vezes, aos sábados”.

‘Vida Corrida’

O advogado Vitor Castilho Ciocca, há três meses como síndico do Condomínio Residencial Atlantis, também concilia trabalho e gestão de condomínio. “Minha vida é corrida. Começo a trabalhar bem cedo e entro à noite. E ainda viajo a trabalho praticamente metade do mês. É possível conciliar as duas coisas porque a administradora do condomínio ajuda muito”, conta.

Síndico do Condomínio Tokyo há 12 anos, o engenheiro Ricardo Scriptore tem vasta experiência nesta divisão de tempo. “Agora, neste ano, é que me aposentei. Mas por quase 12 anos trabalhei e fui síndico. E ser síndico é uma responsabilidade muito grande. Então, eu dividia o tempo. Antes de ir trabalhar, na hora do almoço ou à noite eu cuidava dos assuntos do condomínio. E isso inclui final de semana, período noturno. Síndico é síndico o tempo todo, 24 horas por dia”, conta.

Fonte:JCnet

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