Qual a diferença de preço entre morar num prédio novo ou em um mais velho?

Basta uma rápida caminhada pelas ruas de Balneário Camboriú para você perceber uma verdade irrefutável: a cidade é o berço dos mais modernos empreendimentos imobiliários no país. No entanto, não é difícil notar que, em meio a tantos edifícios novos e modernos, ainda existem centenas de prédios com 20, 30 anos de vida. E é nesse cenário, onde passado e presente se encontram, que um dilema martela a cabeça de quem procura um imóvel para morar na capital catarinense da construção civil: onde o condomínio estará mais barato, nos edifícios modernos ou antigos? Diante dessa dúvida, alguns prós e contras devem ser pesados na hora do comprador fazer sua escolha.
As diferenças entre um apartamento de 10 anos e um de 30 vão além da aparência e do estado de conservação, estendendo-se a aspectos como: localização, nível de ruído e taxa condominial. Essa última, a tão falada taxa de condomínio, costuma ser mais cara em edificações novas, especialmente nas construídas nos últimos cinco anos, aponta Marcelo Maciel, consultor imobiliário em Balneário Camboriú.
“Os valores pagos em condomínios são definidos de acordo com diversos critérios, como a quantidade de moradores, funcionários e de itens de lazer. Apesar das opções de lazer contarem pontos na venda do imóvel, elas não são o principal fator de influência dos preços, mas sim o rateio, ou seja, quanto mais moradores pagam, menor será a quantia paga por cada um”, explica Marcelo, para quem a média do valor de condomínio, em Balneário Camboriú, é de R$ 780, sendo que apartamentos de um quarto podem ficar na casa dos R$ 500, bem como muitos podem ultrapassar os R$ 1.000.
Segundo Marcelo, muita gente pensa que os edifícios antigos trazem mais problemas para o condômino, o que faria com que a taxa de condomínio ficasse mais cara. Entretanto, o consultor salienta que nos condomínios modernos existe o acréscimo de serviços e de opções de lazer, como piscina e academia de ginástica, que acabam por influenciar os custos mensais com gastos de manutenção e funcionários. “Os funcionários, fixos e terceirizados, representam as despesas mais relevantes quando o assunto é taxa de condomínio. A piscina não tem um alto custo mensal, mas eleva o padrão do prédio, e isso muitas vezes é decisivo para um aumento da taxa de condomínio”, observa Marcelo.
Velho ou novo, todos vendem
Não é fácil concorrer com os novos empreendimentos construídos em todos os cantos de Balneário. Conhecedoras do público-alvo, as construtoras investem em tecnologia avançada e invejáveis áreas sociais, que transformam o condomínio novo em um verdadeiro clube privado, com sala fitness, espaço gourmet, piscina aquecida, quadra poliesportiva, entre outros atrativos.
Por isso, prédios antigos, no mercado imobiliário, buscam ‘novo fôlego’ para ganhar valor na hora da venda. Diego Rauber, diretor da Max Imóveis, que tem sede em Itajaí e filial em Balneário Camboriú, afirma que o aquecimento do mercado imobiliário nas duas cidades ocorre em todos os setores, desde os imóveis populares aos de alto padrão, tanto comerciais quanto residenciais. “As vendas estão em expansão em todos os segmentos”, ressalta Diego. Em Balneário Camboriú, a expectativa é de crescimento mais diversificado, com o aumento de empreendimentos de médio padrão. “Nessas construções a taxa de condomínio é a que menos varia, pois você não tem tantas opções de lazer e há um número menor de funcionários”, conclui o diretor.
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