Revestimentos precisam de manutenção

Em Criciúma, importante polo cerâmico nacional, a pastilha é um dos revestimentos mais utilizados nas fachadas. De fácil aplicação e boa resistência, é ótima opção para decoração dos prédios. No entanto, alguns cuidados são necessários para garantir vitalidade e segurança, pois a queda do material pode acarretar problemas ao condomínio, inclusive danificando bens ou até mesmo machucando pessoas.
O síndico Danilo Bortoluzzi Bratti, do condomínio Parque Imperial, localizado no centro da cidade, lembra que a colocação de pastilhas no edifício foi providenciada para valorizar o prédio, que já tem 20 anos de história e há cerca de dois passou por uma revitalização. “Antes, não tínhamos pastilhas na fachada. Na última reforma, no entanto, foi feita essa colocação, e agora promovemos uma manutenção preventiva, já programada desde aquela época”, declarou.
A iniciativa de revisar o revestimento partiu de uma decisão coletiva e a mesma empresa que efetuou a reforma agora faz a inspeção. “Convocamos uma reunião sobre o assunto e a manutenção foi aprovada por todos”, disse o síndico. “E até hoje, por estarmos atentos, não tivemos problemas com as pastilhas”, completou.
Manutenção garante vitalidade e segurança
A iniciativa do síndico do Parque Imperial nem sempre é um ato comum em outros condomínios. No que diz respeito a pastilhas, então, muitos têm passado sérias dificuldades com a manutenção: a queda do material e o surgimento de trincas são o que mais tem preocupado síndicos e moradores. A principal recomendação é buscar um profissional capacitado para elaborar um laudo técnico sobre os problemas e contratar uma empresa especializada em reformas prediais.
“O ideal é fazer uma revisão a cada dois anos”, explicou o proprietário da empresa Audax Construções, Alexandre Dagostin. Segundo ele, substituir a junta de dilatação e fazer a aplicação de hidrofugantes, que oferecem maior resistência contra os agentes agressivos, são soluções que auxiliam na manutenção preventiva, e sempre devem ser realizadas por uma empresa especializada. “Caso ocorra algum problema que acarrete danos, é importante acionar o seguro do condomínio”, explicou Dagostin.
Construtoras podem auxiliar na reparação
O advogado Heron Bristot Bernardo, que atende a um condomínio criciumense com problemas nas pastilhas, explicou que é preciso analisar cada situação, pois a construtora pode ter responsabilidade em resolver possíveis problemas ou ressarcir o condomínio caso haja algum dano. “Depende de cada caso, mas é possível sim a construtora reparar o dano que ocorreu. No condomínio em questão, entramos com uma ação jurídica”, explicou. O condomínio não tinha condições de arcar com as despesas. “Agora, a construtora já apresentou a sua defesa e estamos aguardando a posição judicial, se teremos uma perícia ou uma audiência sobre o assunto”, completou.
Dicas
•A manutenção pode ser preventiva, para evitar eventuais transtornos, ou corretiva, para corrigir problemas que já se instauraram. Lembre-se de que as manutenções podem reduzir custos de futuras reformas;
•Antes de reformar, é importante ver a disponibilidade de pastilha no mercado, pois alguns anos após a entrega ou reforma do condomínio, as peças utilizadas podem não ser mais fabricadas. A dica é procurar museus de revestimentos ou entrar em contato com a empresa fabricante, vendo a disponibilidade, caso seja necessário, de produzir novamente as pastilhas;
•Pesquisa é fundamental. Solicite um laudo expedido por um engenheiro civil capacitado e faça orçamentos com as empresas especializadas em reformas prediais.
(Matéria originalmente publicada em 16/09/2013)
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