Condomínios estabelecem regras de segurança para crianças na piscina

  Com a ocorrência das férias escolares, as crianças ficam mais tempo circulando no prédio. Nessa época todo o cuidado é pouco para evitar a ocorrência de acidentes. Em alguns...
21 de dezembro 2013 | Atualizado em 12 de julho 2024

 

Com a ocorrência das férias escolares, as crianças ficam mais tempo circulando no prédio. Nessa época todo o cuidado é pouco para evitar a ocorrência de acidentes. Em alguns prédios, a própria convenção determina que as crianças somente podem frequentar a piscina acompanhadas de adultos. Outros não exigem essa obrigação, mas deixam claro que a responsabilidade é dos pais. Em algumas regiões do Brasil existem inclusive leis que obrigam condomínios que contam com piscinas acima de 6 metros de largura por seis de comprimento e 0,80 metros de profundidade a contar com salva-vidas, é o caso do Rio de Janeiro e Ceará. Já Santa Catarina não conta com legislação similar. 

Segundo o comandante do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros de Florianópolis, capitão Helton de Souza Zeferino, o estado poderia seguir o mesmo exemplo, pois é uma forma de prevenir. “Boa parte dos condomínios contam com piscinas e o cuidado deve ser redobrado no verão”, aponta. Para evitar acidentes e outros problemas, alguns edifícios preveem regras incisivas na convenção. É o caso do Villaggio di Capri, em Florianópolis. Na piscina, que mede 20 por 10 metros, com profundidade de 0,80 a 2,80 metros, menores de idade só entram acompanhados de algum responsável. O ambiente é cercado e um funcionário deixa entrar apenas os moradores que têm carteirinha. “Durante todo o período que o local de lazer está aberto, das 9h às 22h, durante o verão, existe a presença de um funcionário, que é terceirizado e devidamente treinado”, conta o síndico Luiz Frantz.

Precauções

Zeferino lembra que antes de entrar na piscina é importante que os usuários sigam algumas precauções. Primeiramente, quem não sabe nadar não pode ultrapassar profundidade acima da linha do seu tórax, nunca utilizar objetos flutuantes para substituir deficiência em natação e não entrar em piscinas após a ingestão de bebidas alcoólicas ou de comida em excesso. Também é indicado não correr nas imediações da piscina, pois o piso normalmente está molhado e escorregadio. No caso de crianças, devem utilizar boias de braço e estar sob supervisão de um adulto. “De uma maneira geral elas são muito ativas e rapidamente fogem do nosso alcance, por isso é importante ter alguém monitorando”, ressalta o comandante. Outra dica que deve ser utilizada como regra é sobre mergulhar de cabeça, que deve ser totalmente evitado, pois “a transparência da água pode causar ilusão de ótica dando a entender que a piscina é mais profunda do que a realidade”, explica Zeferino. Também é importante que o condomínio sempre tenha bolsa com equipamentos de primeiros socorros e que alguns funcionários e moradores façam treinamentos para dar atendimento inicial de um ferido. É importante ter um telefone por perto com a identificação dos números de emergência, entre eles Corpo de Bombeiros 193, Policia Militar 190 e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) 192.

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